quarta-feira, 28 de março de 2012

Rio, conhecer para cuidar!


Voltei postar cheia de gás, já que o projeto desse ano é: Rio, conhecer para cuidar! Não poderiam escolher assunto melhor... Sou uma Carioca apaixonada pela minha Cidade.
Gostaria que meus alunos assistissem o vídeo, no portal, sobre a oficina de Redação, que também engloba o Rio, seus encantos, sons, música, problemas etc
Vamos com todo ânimo povo!

Rio. Conhecer para cuidar.

"Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, coração do meu Brasil", assim disse André Filho, compositor de uma marchinha de Carnaval no ano de 1935. Muitos anos se passaram e o Rio de Janeiro continua lindo, mas será que seus moradores conseguem enxergar as belezas dessa cidade tão admirada por seus visitantes? Será que conseguem perceber que a atitude de cada um pode deixá-la ainda mais bela? Participe dessa oficina com imagens produzidas pelo queridíssimo Ziraldo, que poderão proporcionar momentos de reflexão e até mudanças de atitude!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Voltamos...

Estou feliz em voltar à escola! Depois de quase 6 meses ausente... Após o nascimento do meu filhote Arthur, eu senti muita saudade.
Quero deixar um beijo para meus alunos, e os que ainda vou conhecer... E que esse ano letivo seja muito proveitoso para todos!
bj

quinta-feira, 14 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Vídeo irado...

http://www.youtube.com/watch?v=o_Q36q2hmao

Língua


Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódia
E um profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior
E quem há de negar que esta lhe é superior
E deixa os portugais morrerem à míngua
Minha pátria é minha língua
(...)

Língua (Caetano Veloso)
...

domingo, 17 de abril de 2011

BULLYING - A Liga . O que esta havendo com esta geração??



O que será que está passando na cabeça da juventude atual? Temos visto com bastante frequência práticas de bullyngs nas escolas. As crianças não estão mais se respeitando como antes, medem forças desnecessárias e pensam sempre em constranger uns aos outros.

Essa mudança radical no comportamento dos jovens deve-se a vários fatores, alguns, a própria mídia tem passado, mas isso não justifica qualquer tipo de violência por parte de ninguém.

A modernidade também não pode ser cobrada ou responsabilizada por qualquer tipo de desvio de comportamento. Aí pergunto: O que leva estes jovens serem tão agressivos e negativos?

Acredito que está faltando é mais autoridade por parte dos pais, além de não repassarem o que aprenderam ao longo de suas vidas.

Para suprir essa distorção moral que tem afligido toda sociedade, devemos voltar aos ensinamentos que antigos faziam questão de disseminar. O respeito ao mais velho, consideração com o próximo, à palavra empenhada, o temor a Deus entre outros fatores importante para boa convivência.

Este assédio tem ocorrido com frequência nas escolas, faculdades/universidades. Todo agressor sente que tem o poder sobre os demais, pois sua agressão intimida ao perceber a fraqueza do outro. Muitos usam de ameaças física e psicológica.

Este assédio acontece com pessoas deficientes, magras, altas, baixas, ou porque alguém tomou ou paquerou o namorado(a) da outra entre tantos motivos.

E você o que acha??

O que leva estes jovens a cometer tanta maldade com seu semelhante??

Auto afirmação??

Falta de estrutura familiar?

Ou falta de Deus??

sábado, 9 de abril de 2011

Ser professor é saber ensinar?

Por: Helio Valerio da Silva

A cada dia há uma nova aprendizagem em nossa vida. Ao ensinar a gente aprende e, com essa aprendizagem, a gente ensina melhor. Isso sempre se transforma num círculo contínuo e, o melhor, produtivo.

Nas diversas faculdades da vida aprende-se que o aluno vem até o professor no intuito de aprender e que o professor deve estar preparado para ensinar. Lá nos ensinam a seguir teorias das mais diversas, testadas ou não, aprovadas ou não, quem sabe? Mas todas elas trazidas de lugares dos mais diversos, de realidades diferente da nossa, onde os valores sócio-culturais, políticos, religiosos e os costumes não têm nada a ver com o nosso dia-a-dia. Sem perceber, muitas vezes utilizamos essa prática nefasta que anula ou, ao menos, confunde o conhecimento prévio do aluno. Ensinamos ao nosso aluno faminto a escrever “lasanha” e o pobre nem enche a boca de água, porque muitas vezes nem sabe o que é. Ensinamos, no bê-á-bá, o "a" de ameixa, o "b" de bola, "c" de caqui, "d" de... Danou-se! E o "f" de fada? Será que o professor acredita em contos de fada? Quando e onde esses pobres alunos viram uma ameixa, um caqui... Tem professor que ousa ensinar o "c" de caviá sem nem ele saber sequer de onde vem e muito menos o que é. Não seria mais fácil ensinar o "a" de abóbora, (o b de bola ainda vá lá), o "c" de caju, o "d" de dedo, o "e" de escola, "f" de família (está mais presente na vida deles do que o feijão e a fada, ainda que desestruturada). Não seria mais interessante um ensino regionalizado onde se valoriza o que o aluno conhece e está presente no seu cotidiano?

E se a aprendizagem deve acontecer naturalmente, sem imposições nem ritmo pré-estabelecido, por que não valorizar o conhecimento prévio desse aluno?

Não seria mais simples para o professor ensinar que lápis se escreve com l do que “o l de lasanha?” A não ser que eles (professor e alunos) levem os ingredientes e a receita e, juntos, com objetivos claros, bem definidos, botem, literalmente, a mão na massa e preparem uma. Isso daria uma aula e tanto. Usaria a matemática até na hora da degustação (seria necessário o milagre da multiplicação da lasanha, da adição ou subtração de algum ingrediente ou da divisão em partes iguais?). São nesses momentos que a interação professor-aluno deve tomar proporções gigantescas, uma vez que, assim, o professor pode demonstrar afetividade e respeito, mostrando ao aluno que, apesar de ser o professor, existe entre eles algo que os torna iguais: a condição humana de inacabados e em constante transformação.

Reconhecer esse fator é importante. Não dá para planejar uma aula sem se por nos dois lugares: o do professor e o do aluno. No mínimo se faz necessário que o professor se preocupe com o ponto de vista do aluno, com o seu conhecimento prévio e reconheça as suas limitações. Não se pode planejar uma aula de uma hora sem que se deixe espaço para as interações, para a exposição dos pontos de vista dos alunos, ainda que para muitos o exposto não faça sentido, deve-se ouvir e compreender que, se para o professor não faz sentido, talvez para esse aluno falte apenas um detalhe: a correção ou orientação do professor. Além disso, professor tem que ser psicoterapeuta. Deve saber cuidar do lado emocional do aluno, com sensibilidade, carinho e paciência. Faz-se necessário que ele tenha o mínimo de conhecimento psicológico para enfrentar seu ofício em sala de aula. Um dia um aluno lhe vem com um problema pessoal, outro com um problema de saúde, de relacionamento, financeiro (...) e o professor precisa estar preparado para enfrentar esses problemas. Ele é, muitas das vezes, a única pessoa que o aluno tem para se abrir, com quem imagina contar e esse professor não pode decepcioná-lo. Aconselhável é, nesses momentos, o uso da PEDAGOGIA DO AMOR, pois só a demonstração de afeto, carinho e respeito do professor, pode fazer o aluno sentir-se importante e capaz de transpor essas barreiras.

O verdadeiro professor é aquele que ajuda ao aluno a encontrar as respostas sem em nenhum momento mostrar onde essa resposta está. Deve ser criativo e capaz de ver no limão azedo a possibilidade de fazer uma limonada.

É importante saber que, dentro de sala e fora dela, o professor é alguém em quem o aluno se espelha, uma vez que este é (ou deveria ser) o seu mais concreto exemplo de sabedoria, de caráter e, por que não, de heroísmo. Exemplo disso é que toda criança um dia brinca de escolinha e todos eles sempre querem ser o professor. Quando a disputa acontece, sempre acaba nessa posição o mais velho, o maior da turma, alguém de destaque e desenvoltura. Isso não é uma forma de respeito? Por que será que eles nunca deixam esse posto para o mais bobo? Isso provoca uma série de indagações.