segunda-feira, 22 de março de 2010

Mais Clarice ...

Especial para a galerinha do oitavo ano: Faremos o dia do livro sobre Clarice Lispector. Segue mais algumas citações, que vocês já devem ter lido, mas não sabiam que era de sua autoria.

"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo."

"Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo o entendimento..."

"Todo momento de achar é um perder a si mesmo"

... não tenho medo das chuvas tempestivas
nem das grandes ventanias soltas
pois eu também sou o escuro da noite...

"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo".


"Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca."

"O que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão."


Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível de fazer sentido. Eu não.Quero é uma verdade inventada

Algumas citações de Clarice Lispector


CITAÇÕES

A minha preferida: Liberdade é muito pouco. O que eu quero ainda não tem nome. C.L.

“Aliás – descubro eu agora – eu também não faço a menor falta, e até o que escrevo um outro escreveria.”
A hora da estrela

“Onde aprender a odiar para não morrer de amor?”
Laços de família

“Não é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.”
Um sopro de vida

“É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.”
Perto do coração selvagem

“Talvez a pergunta vazia fosse apenas para que um dia alguém não viesse a dizer que ela nem ao menos havia perguntado. Por falta de quem lhe respondesse ela mesma parecia se ter respondido: é assim porque é assim.”
A hora da estrela

“E de tal modo haviam se disposto as coisas que o amor doloroso lhe pareceu felicidade.”
Laços de família

“Quem não é um acaso na vida?”
A hora da estrela

“Isto não é um lamento. É um grito de ave de rapina, irisada e intranqüila.”
Um sopro de vida

“Com Deus a gente também pode abrir caminho pela violência. Ele mesmo quando precisa mais especialmente de um de nós, Ele nos escolhe e nos violenta.”
A paixão segundo G.H.

“Só quem guarda as armas a chave é quem receia atirar sobre todos.”
Perto do coração selvagem

“Nem todos chegam a fracassar porque é tão trabalhoso, é preciso antes subir penosamente até enfim atingir a altura de poder cair.”
A paixão segundo G.H.

“Sua sensibilidade incomodava sem ser dolorosa, como uma unha quebradiça.”
Laços de família

“Abandone-se, tente tudo suavemente, não se esforce por conseguir – esqueça completamente o que aconteceu e tudo voltará com naturalidade.”
Laços de família

“O cacto é cheio de raiva com os dedos todos retorcidos e é impossível acarinhá-lo. Ele te odeia em cada espinho espetado porque dói-lhe no corpo esse mesmo espinho cuja primeira espetada foi na sua própria grossa carne. Mas pode-se cortá-lo em pedaços e chupar-lhe a áspera seiva: leite de mãe severa.”
Um sopro de vida

“Quem sabe a que escuridão de amor pode chegar o carinho.”
Laços de família

“Não se pode dar uma prova de existência do que é mais verdadeiro, o jeito é acreditar. Acreditar chorando.”
A hora da estrela

“Oh Deus, eu que faço concorrência a mim mesma. Me detesto. Felizmente os outros gostam de mim. É uma tranqüilidade.”
Um sopro de vida

“Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever.”
A hora da estrela

“A eternidade é o estado das coisas neste momento.”
A hora da estrela

“Escrevo por ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens.”
A hora da estrela

“Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por que dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma.”
Um sopro de vida

“Ser um ser permissível a si mesmo é a glória de existir.”
Um sopro de vida

“Perder-se significa ir achando e nem saber o que fazer do que se for achando.”
A paixão segundo G.H.

“Tudo o que poderia existir, já existe. Nada mais pode ser criado senão revelado.”
Perto do coração selvagem

“Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa, minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai.”
A paixão segundo G.H.


Site de Clarice: http://claricelispector.com.br/

domingo, 21 de março de 2010

LITERATURA DE CORDEL


ALUNOS QUERIDOS,

Na esperança de continuar ajudando aos Poetas e Poetisas Iniciantes, pelos quais temos o maior carinho e respeito, coletamos as informações abaixo para compor o presente Estudo Teórico do Cordel.

Por favor, leiam com atenção pois, quanto mais estudarmos, mais condições teremos de compor estrofes tecnicamente corretas. Vamos ao Estudo:

TEORIA DO CORDEL - RESUMO

*1 - Sextilha

*2 - Sete Linhas, Sete Pés, Septilha ou Setilha

*3 - Décima de Sete Pés.

*4 - Martelo Agalopado

*5 - Galope a Beira-Mar

*6 – Metrificação e Ritmo

*7 – Nota Final

***

* 1. - Sextilha:

Talvez, por ser mais fácil, seja o gênero preferido pelos nossos repentistas, principalmente no início das apresentações.

A Sextilha é uma estrofe com rimas pares, constituída de seis "linhas", ou seis versos de sete Sílabas Poéticas cada um. (Versos Heptassílabos).
Na Sextilha, rimam as linhas pares entre si, conservando demais sem rima obrigatória.

Esquema:

X
A
X
A
X
A

(Onde as linhas X não precisam rimar e as linhas A rimam entre si).

Leandro Gomes de Barros, grande escritor da Literatura de Cordel, filho de Pombal, Estado da Paraíba, escreveu:

Meu verso inda é do tempo
Que as coisas eram de graça:
Pano medido por vara,
Terra medida por braça,
E um cabelo da barba
Era uma letra na praça.

Outro exemplo que daremos é o do ceguinho anônimo, que, após a morte de sua desventurada mãe e guia, chorou, com os olhos d'alma, seu infortúnio:

Já tive muito prazer,
Hoje só tenho agonia!
Não sinto porque sou cego,
Eu sinto é falta do guia!
Quando mamãe era viva,
Eu era um cego que via!

Para as provas de Março:

Uma dica para as provas de redação de provas, sétimo e oitavo anos:

TEMAS: Brasil (suas belezas naturais, política, futebol, qualquer tema relacionado a nosso país.)

Desmatamento. A importância das árvores para nossa vida.

Não esqueça da pontuação, letra legível e norma culta.


sexta-feira, 12 de março de 2010

GERAÇÃO COCA-COLA!


Especialmente para o terceiro ano:
Informações sobre o tema da dissertação pedida... bjs!
Embora consolidado no mundo e com grandes bandas entre as mais populares do planeta desde os anos 60 do século passado, o rock and roll, no Brasil, claudicava até meados dos anos 80. Não por coincidência, o fim da ditadura militar, em 1985, coincidiu com uma “explosão” do “rock brazuca”. Grupos como Paralamas do Sucesso, Titãs, Barão Vermelho e Legião Urbana, surgiram com força no cenário cultural do país com muito ritmo, atitude e composições de letras vigorosas. Os líderes de duas dessas bandas rapidamente despertaram grande atenção do público pelo lirismo muitas vezes amargo de suas composições: Cazuza, do Barão, e Renato, do Legião.

Ambos tinham muito em comum, como disse o vocalista do Legião Urbana, num show feito no dia 7 de julho de 1990, data da morte de Cazuza: “Eu tenho mais ou menos 30 anos, sou do signo de Áries, nasci no Rio de Janeiro, gosto da Billie Holliday e dos Roling Stones, gosto de beber pra caramba de vez em quando, também gosto de milkshake. Eu gosto de meninas, mas também gosto de meninos. Todo mundo diz que eu sou meio louco. Eu sou cantor numa banda de rock’n roll. Eu sou letrista e algumas pessoas dizem que eu sou poeta. Agora eu vou falar de um carinha. Ele tem 30 anos, é do signo de Áries, nasceu no Rio de Janeiro, gosta da Billie Holliday e dos Rolling Stones, é meio louco, gosta de beber pra caramba. Gosta de meninas e meninos. Ele é cantor numa banda de rock, é letrista, e eu digo: ele é poeta. Todo mundo da Legião gostaria de dedicar esse show ao Cazuza”. O tempo se encarregou de acrescentar mais uma similaridade entre os dois: a Aids, fatal.
O que vocês acham sobre o que escreviam o autodenominado “letrista” e o poeta? Ao contrário das gerações dos anos 60 e 70, que se preocupavam em revolucionar a cultura e os costumes e tomar o poder, os jovens brasileiros dos anos 80, recém saídos de um regime militar, queriam experimentar a liberdade de dizer e de expressar, ao passo que descobriam um país encoberto por anos de censura. O rock, um gênero híbrido por natureza, foi o veículo perfeito para essa juventude, que foi aprendendo consigo mesma a lidar com seu tempo e seus conflitos e dores, registrando, assim, um processo de crescimento e maturação. O amor (ou sua busca e suas consequências), a ética, o sexo, o ritmo da cidade, as dores e frustrações são os sentimentos extravasados. A poética do rock se revela como o registro urgente do agora, com um olhar atento ao momento e ao
espaço, tomando, assim, uma forma literária que se aproxima do diário, ou seja, o registro consoante com o calor dos acontecimentos. Na obra de Cazuza e Renato Russo, o ponto de partida é sempre o autor. Acentua-se, assim, o comentário sobre o presente e a dúvida sobre o futuro próximo, o que confere um caráter peculiar às composições poéticas dessa época.

Na voz dessa geração não se ouviram metáforas e alegorias ao estilo de Chico Buarque – necessárias àquela época para burlar o sistema de censura. O rock dos anos 80 não se engaja politicamente, mas denuncia os problemas do país. Cazuza pede, em Brasil, que a nação “mostre a sua cara”, e Renato, em
Perfeição, pede para celebrar “o meu país e sua corja de assassinos, covardes, estupradores e ladrões”. Ao falarem de si, diante do mundo, Renato Russo e Cazuza se tornaram universais e escreveram músicas que milhares de pessoas achavam que tinham sido feitas sob encomenda para elas.

Letras de música de Renata Russo: http://letras.terra.com.br/renato-russo/

Como escrever uma crônica:

Agora é a sua vez!

Ao ler crônicas, você conhece a visão de mundo daquela pessoa que escreveu o texto. Tão interessante quanto isso é você mesmo tentar encontrar a sua forma de ver e questionar o mundo ao seu redor. Como? Escrevendo sua própria crônica. Além de observar mais atentamente as pessoas e situações que fazem parte do seu dia-a-dia, você estará exercitado sua redação ao tentar construir textos claros e, ao mesmo tempo, criativos.
As etapas abaixo podem servir como um guia caso você esteja começando a se aventurar pelo mundo da crônica. Com o tempo, você desenvolverá seu próprio processo criativo e o texto surgirá de forma natural, sem que seja necessário seguir etapas definidas.


Etapas para escrever sua crônica:

1. Escolha algum acontecimento atual que lhe chame a atenção. Você pode procurá-lo em meios como jornais, revistas e noticiários. Outra boa forma de encontrar um tema é andar, abrir a janela, conversar com as pessoas, ou seja, entrar em contato com a infinidade de coisas que acontecem ao seu redor. Tudo pode ser assunto para uma crônica.
É importante que o tema escolhido desperte o seu interesse, cause em você alguma sensação interessante: entusiasmo, horror, desânimo, indignação, felicidade... Isso pode ajudá-lo a escrever uma crônica com maior facilidade.


2. Muito bem. Agora que você já selecionou um acontecimento interessante, tente formular algumas opiniões sobre esse fato. Você pode fazer uma lista com essas idéias antes de começar a crônica propriamente dita.
Frases como as que seguem abaixo podem ser um bom começo para você fazer a sua lista:

"Quando penso nesse fato, a primeira idéia que me vem à mente..."
"Na minha opinião esse fato é..."
"Se eu estivesse nessa situação, eu..."
"Ao saber desse fato eu me senti..."
"Sobre esse fato, as pessoas estão dizendo que..."
"A solução para isso..."
"Esse fato está relacionado com a minha realidade, pois..."

Como você deve ter notado, é muito importante que o seu ponto de vista, a sua forma de ver aquele fato fique evidente. Esse é um dos elementos que caracterizam a crônica: uma visão pessoal de um evento.


3. Agora que você já formou opiniões sobre o acontecimento escolhido, é hora de escrever sua crônica. Seu ponto de partida pode ser o próprio fato, mas esse também pode ser mencionado ao longo do texto.

Escreva! Pratique! E procure usar a criatividade para criar seu próprio estilo, pois é isso que faz de um escritor um bom cronista.

Revisão de prova para o segundo e terceiro ano do EM.

Boa tarde,
Para facilitar os estudos para as provas do segundo e terceiro anos, quero destacar alguns pontos que serão cobrados.
Segundo ano:
Interpretação de texto de uma crônica de Fernando Sabino. Produção de uma crônica sobre os temas: evolução da tecnologia ou sobre a violência.
Lembrando que crônica é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal.

Crônica é um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.


Para o terceiro ano:

Interpretação de um texto crítico, publicado na veja. Produção de um texto crítico um objeto cultural, : um livro, um CD, um show musical, uma peça de teatro, um filme, uma novela, um programa da TV.



Lembrando do uso da norma culta, pontuação e ortografia.

Depois dessas dicas... molezinha! Bj

Coletivos para o sexto ano!


C

oletivos

abelha - enxame, cortiço, colméia

abutre - bando

acompanhante - comitiva, cortejo, séqüito

alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada

aluno - classe

amigo - (quando em assembléia) tertúlia

animal - (em geral) piara, pandilha, (todos de uma região) fauna, (manada

de cavalgaduras) récua, récova, (de carga) tropa, (de carga, menos de 10)

lote, (de raça, para reprodução) plantel, (ferozes ou selvagens) alcatéia

anjo - chusma, coro, falange, legião, teoria

apetrecho - (quando de profissionais) ferramenta, instrumental

aplaudidor - (quando pagos) claque

arcabuzeiro - batalhão, manga, regimento

argumento - carrada, monte, montão, multidão

arma - (quando tomadas dos inimigos) troféu

arroz - batelada

artigo - (quando heterogêneo) mixórdia

artista - (quando trabalham juntos) companhia, elenco

árvore - (quando em linha) alameda, carreira, rua, souto, (quando

constituem maciço) arvoredo, bosque, (quando altas, de troncos retos a

aparentar parque artificial) malhada

asneira - acervo, chorrilho, enfiada, monte

asno - manada, récova, récua

assassino - choldra, choldraboldra

assistente - assistência

astro - (quando reunidos a outros do mesmo grupo) constelação

ator - elenco

autógrafo - (quando em lista especial de coleção) álbum

ave - (quando em grande quantidade) bando, nuvem

avião - esquadrão, esquadria, flotilha

bala - saraiva, saraivada

bandeira - (de marinha) mariato

bandoleiro - caterva, corja, horda, malta, súcia, turba

bêbado - corja, súcia, farândola

boi - boiada, abesana, armento, cingel, jugada, jugo, junta, manada,

rebanho, tropa

bomba - bateria

borboleta - boana, panapaná

botão - (de qualquer peça de vestuário) abotoadura, (quando em fileira)

carreira

brinquedo - choldra

bugio - capela

burro - (em geral) lote, manada, récua, tropa, (quando carregado) comboio

busto - (quando em coleção) galeria

cabelo - (em geral) chumaço, guedelha, madeixa, (conforme a separação)

marrafa, trança

cabo - cordame, cordoalha, enxárcia

cabra - fato, malhada, rebanho

cadeira - (quando dispostas em linha) carreira, fileira, linha, renque

cálice - baixela

cameleiro - caravana

camelo - (quando em comboio) cáfila

caminhão - frota

camundongo - (quando nascidos de uma só vez) ninhada

canção - (quando reunidas em livro) cancioneiro, (quando populares de uma

região) folclore

canhão - bateria

cantilena - salsada

cão - adua, cainçalha, canzoada, chusma, matilha

capim - feixe, braçada, paveia

cardeal - (em geral) sacro colégio, (quando reunidos para a eleição do

papa) conclave, (quando reunidos sob a direção do papa) consistório

carneiro - chafardel, grei, malhada, oviário, rebanho

carro - (quando unidos para o mesmo destino) comboio, composição, (quando

em desfile) corso

carta - (em geral) correspondência, (quando manuscritas em forma de livro)

cartapácio, (quando geográficas) atlas

casa - (quando unidas em forma de quadrados) quarteirão, quadra.

castanha - (quando assadas em fogueira) magusto

cavalariano - (de cavalaria militar) piquete

cavaleiro - cavalgada, cavalhada, tropel

cavalgadura - cáfila, manada, piara, récova, récua, tropa, tropilha

cavalo - manada, tropa

cebola - (quando entrelaçadas pelas hastes) cambada, enfiada, réstia

cédula - bolada, bolaço

chave - (quando num cordel ou argola) molho penca

célula - (quando diferenciadas igualmente) tecido

cereal - (em geral) fartadela, fartão, fartura, (quando em feixes) meda,

moréia

cigano - bando, cabilda, pandilha

cliente - clientela, freguesia

coisa - (em geral) coisada, coisarada, ajuntamento, chusma, coleção,

cópia, enfiada, (quando antigas e em coleção ordenada) museu, (quando em

lista de anotação) rol, relação, (em quantidade que se pode abranger com

os braços) braçada, (quando em série) seqüência, série, seqüela, coleção,

(quando reunidas e sobrepostas) monte, montão, cúmulo

coluna - colunata, renque

cônego - cabido

conta - (quando miúdas) conta, miçanga

copo - baixela

corda - (em geral) cordoalha, (quando no mesmo liame) maço, (de navio)

enxárcia, cordame, massame, cordagem

correia - (em geral) correame, (de montaria) apeiragem

credor - junta, assembléia

crença - (quando populares) folclore

crente - grei, rebanho

depredador - horda

deputado - (quando oficialmente reunidos) câmara, assembléia

desordeiro - caterva, corja, malta, pandilha, súcia, troça, turba

diabo - legião

dinheiro - bolada, bolaço, disparate

disco - discoteca

disparate - apontoado

doze - (coisas ou animais) dúzia

ébrio - V bêbado

égua - V cavalo

elefante - manada

empregado - (quando de firma ou repartição) pessoal

erro - barda

escola - (quando de curso superior) universidade

escravo - (quando da mesma morada) senzala, (quando para o mesmo destino)

comboio, (quando aglomerados) bando

escrito - (quando em homenagem a homem ilustre) poliantéia, (quando

literários) analectos, antologia, coletânea, crestomatia, espicilégio,

quinta-feira, 11 de março de 2010

Mais sobre o filme: Era uma vez


“Era uma vez...” conta a história de amor entre dois jovens que vivem realidades bem distintas. Filho da empregada doméstica, Bernadete, e abandonado pelo pai, ele assistiu a um traficante matar seu irmão Beto. Em seguida, seu irmão mais velho, Carlão, é obrigado pelos bandidos a se exilar da favela e acaba preso ao ser confundido com marginais em meio a um arrastão na praia. Trabalhador, vende hot dog num quiosque na praia. É dali, de trás do balcão, que observa Nina, filha única de uma família rica que mora na Vieira Souto.

Era Uma Vez...

www.eraumavezofilme.com.br

Trailer
http://br.youtube.com/watch?v=OfOuZdr5jQY

Direção: Breno Silveira

Co-Produção: Globo Filmes, Conspiração Filmes

Roteiro: Paulo Lins e Praticia Andrade

Atores:
Thiago Martins - Dé
Rocco Pitanga - Carlão
Victória Frate - Nina
Fernando Brito - Beto
Entre outros...


Para a galerinha do sétimo ano, que vai escrever um texto sobre o filme...
Atenção a pontuação, parágrafo, vírgulas e letra legível.
FALEM SOBRE O TEMA: DESIGUALDADE SOCIAL, NÃO SOBRE O ROMANCE DO FILME.
beijinhos...

sábado, 6 de março de 2010

Dica de filme: Era uma vez.

Filme “Era uma vez…” do diretor Breno Silveira mostra o romance de Nina, uma garota rica da zona sul carioca e Dé, um rapaz pobre e honesto. Diferenças sociais vêm à tona, porém isso não é o suficiente para acabar com o amor do jovem casal. O filme gira em torno da luta deles para permanecerem unidos mas, a sociedade brasileira não aceita essa mistura entre o pobre e o rico deixando bem claro suas diferenças e a impossibilidade de permanecerem juntos. O final do filme é o que define essa distância que “deve” existir entre as duas classes sociais onde, ao insistirem em ficar juntos, o filme se desmancha em um final trágico mostrando assim a realidade do Brasil. Achei bastante crítico e violento o final pois é um grande erro da sociedade brasileira descriminar pessoas pela sua posição social, o que fica bem explícito no filme.

Construa uma dissertação, falando sobre a desigualdade social que acontece no Rio de Janeiro, onde os jovens de classe média alta, se misturam com jovens moradores de comunidades, por morarem tão próximos um dos outros, pois os morros desembocam nos apartamentos de luxo. Dê sua opinião sobre o preconceito, as diferenças de estilo de vida que eles tem, fale sobre a violência urbana e como muitas vezes os jovens de comunidades são vítimas do sistema e como e por quê o mundo do tráfico desperta curiosidade em tantos jovens de classe média alta.

Mas o que é dissertar?
Dissertar é, através da organização de palavras, frases e textos, apresentar idéias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos através da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas.

Essa redação foi pedida aos meus alunos do Ensino médio, galerinha: vejam o filme, reflitam, e não esqueça que vale 1 ponto de bônus para a prova. Bjs