nem das grandes ventanias soltas
pois eu também sou o escuro da noite...
Esse blog é para a comunicação entre mim e meus alunos, assim como para tirar dúvidas e ficarmos em dia com a matéria. Entrem, comentem, tirem dúvidas... Esse espaço é seu.
CITAÇÕES
A minha preferida: Liberdade é muito pouco. O que eu quero ainda não tem nome. C.L.
“Aliás – descubro eu agora – eu também não faço a menor falta, e até o que escrevo um outro escreveria.”
A hora da estrela
“Onde aprender a odiar para não morrer de amor?”
Laços de família
“Não é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.”
Um sopro de vida
“É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.”
Perto do coração selvagem
“Talvez a pergunta vazia fosse apenas para que um dia alguém não viesse a dizer que ela nem ao menos havia perguntado. Por falta de quem lhe respondesse ela mesma parecia se ter respondido: é assim porque é assim.”
A hora da estrela
“E de tal modo haviam se disposto as coisas que o amor doloroso lhe pareceu felicidade.”
Laços de família
“Quem não é um acaso na vida?”
A hora da estrela
“Isto não é um lamento. É um grito de ave de rapina, irisada e intranqüila.”
Um sopro de vida
“Com Deus a gente também pode abrir caminho pela violência. Ele mesmo quando precisa mais especialmente de um de nós, Ele nos escolhe e nos violenta.”
A paixão segundo G.H.
“Só quem guarda as armas a chave é quem receia atirar sobre todos.”
Perto do coração selvagem
“Nem todos chegam a fracassar porque é tão trabalhoso, é preciso antes subir penosamente até enfim atingir a altura de poder cair.”
A paixão segundo G.H.
“Sua sensibilidade incomodava sem ser dolorosa, como uma unha quebradiça.”
Laços de família
“Abandone-se, tente tudo suavemente, não se esforce por conseguir – esqueça completamente o que aconteceu e tudo voltará com naturalidade.”
Laços de família
“O cacto é cheio de raiva com os dedos todos retorcidos e é impossível acarinhá-lo. Ele te odeia em cada espinho espetado porque dói-lhe no corpo esse mesmo espinho cuja primeira espetada foi na sua própria grossa carne. Mas pode-se cortá-lo em pedaços e chupar-lhe a áspera seiva: leite de mãe severa.”
Um sopro de vida
“Quem sabe a que escuridão de amor pode chegar o carinho.”
Laços de família
“Não se pode dar uma prova de existência do que é mais verdadeiro, o jeito é acreditar. Acreditar chorando.”
A hora da estrela
“Oh Deus, eu que faço concorrência a mim mesma. Me detesto. Felizmente os outros gostam de mim. É uma tranqüilidade.”
Um sopro de vida
“Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever.”
A hora da estrela
“A eternidade é o estado das coisas neste momento.”
A hora da estrela
“Escrevo por ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens.”
A hora da estrela
“Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por que dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma.”
Um sopro de vida
“Ser um ser permissível a si mesmo é a glória de existir.”
Um sopro de vida
“Perder-se significa ir achando e nem saber o que fazer do que se for achando.”
A paixão segundo G.H.
“Tudo o que poderia existir, já existe. Nada mais pode ser criado senão revelado.”
Perto do coração selvagem
“Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa, minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai.”
A paixão segundo G.H.
Site de Clarice: http://claricelispector.com.br/
Agora é a sua vez!
Ao ler crônicas, você conhece a visão de mundo daquela pessoa que escreveu o texto. Tão interessante quanto isso é você mesmo tentar encontrar a sua forma de ver e questionar o mundo ao seu redor. Como? Escrevendo sua própria crônica. Além de observar mais atentamente as pessoas e situações que fazem parte do seu dia-a-dia, você estará exercitado sua redação ao tentar construir textos claros e, ao mesmo tempo, criativos.
As etapas abaixo podem servir como um guia caso você esteja começando a se aventurar pelo mundo da crônica. Com o tempo, você desenvolverá seu próprio processo criativo e o texto surgirá de forma natural, sem que seja necessário seguir etapas definidas.
Etapas para escrever sua crônica:
1. Escolha algum acontecimento atual que lhe chame a atenção. Você pode procurá-lo em meios como jornais, revistas e noticiários. Outra boa forma de encontrar um tema é andar, abrir a janela, conversar com as pessoas, ou seja, entrar em contato com a infinidade de coisas que acontecem ao seu redor. Tudo pode ser assunto para uma crônica.
É importante que o tema escolhido desperte o seu interesse, cause em você alguma sensação interessante: entusiasmo, horror, desânimo, indignação, felicidade... Isso pode ajudá-lo a escrever uma crônica com maior facilidade.
2. Muito bem. Agora que você já selecionou um acontecimento interessante, tente formular algumas opiniões sobre esse fato. Você pode fazer uma lista com essas idéias antes de começar a crônica propriamente dita.
Frases como as que seguem abaixo podem ser um bom começo para você fazer a sua lista:
"Quando penso nesse fato, a primeira idéia que me vem à mente..."
"Na minha opinião esse fato é..."
"Se eu estivesse nessa situação, eu..."
"Ao saber desse fato eu me senti..."
"Sobre esse fato, as pessoas estão dizendo que..."
"A solução para isso..."
"Esse fato está relacionado com a minha realidade, pois..."
Como você deve ter notado, é muito importante que o seu ponto de vista, a sua forma de ver aquele fato fique evidente. Esse é um dos elementos que caracterizam a crônica: uma visão pessoal de um evento.
3. Agora que você já formou opiniões sobre o acontecimento escolhido, é hora de escrever sua crônica. Seu ponto de partida pode ser o próprio fato, mas esse também pode ser mencionado ao longo do texto.
Escreva! Pratique! E procure usar a criatividade para criar seu próprio estilo, pois é isso que faz de um escritor um bom cronista.
Crônica é um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.
Para o terceiro ano:
Interpretação de um texto crítico, publicado na veja. Produção de um texto crítico um objeto cultural, : um livro, um CD, um show musical, uma peça de teatro, um filme, uma novela, um programa da TV.
Lembrando do uso da norma culta, pontuação e ortografia.
Depois dessas dicas... molezinha! Bj
C oletivos |
abelha - enxame, cortiço, colméia
abutre - bando
acompanhante - comitiva, cortejo, séqüito
alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada
aluno - classe
amigo - (quando em assembléia) tertúlia
animal - (em geral) piara, pandilha, (todos de uma região) fauna, (manada
de cavalgaduras) récua, récova, (de carga) tropa, (de carga, menos de 10)
lote, (de raça, para reprodução) plantel, (ferozes ou selvagens) alcatéia
anjo - chusma, coro, falange, legião, teoria
apetrecho - (quando de profissionais) ferramenta, instrumental
aplaudidor - (quando pagos) claque
arcabuzeiro - batalhão, manga, regimento
argumento - carrada, monte, montão, multidão
arma - (quando tomadas dos inimigos) troféu
arroz - batelada
artigo - (quando heterogêneo) mixórdia
artista - (quando trabalham juntos) companhia, elenco
árvore - (quando em linha) alameda, carreira, rua, souto, (quando
constituem maciço) arvoredo, bosque, (quando altas, de troncos retos a
aparentar parque artificial) malhada
asneira - acervo, chorrilho, enfiada, monte
asno - manada, récova, récua
assassino - choldra, choldraboldra
assistente - assistência
astro - (quando reunidos a outros do mesmo grupo) constelação
ator - elenco
autógrafo - (quando em lista especial de coleção) álbum
ave - (quando em grande quantidade) bando, nuvem
avião - esquadrão, esquadria, flotilha
bala - saraiva, saraivada
bandeira - (de marinha) mariato
bandoleiro - caterva, corja, horda, malta, súcia, turba
bêbado - corja, súcia, farândola
boi - boiada, abesana, armento, cingel, jugada, jugo, junta, manada,
rebanho, tropa
bomba - bateria
borboleta - boana, panapaná
botão - (de qualquer peça de vestuário) abotoadura, (quando em fileira)
carreira
brinquedo - choldra
bugio - capela
burro - (em geral) lote, manada, récua, tropa, (quando carregado) comboio
busto - (quando em coleção) galeria
cabelo - (em geral) chumaço, guedelha, madeixa, (conforme a separação)
marrafa, trança
cabo - cordame, cordoalha, enxárcia
cabra - fato, malhada, rebanho
cadeira - (quando dispostas em linha) carreira, fileira, linha, renque
cálice - baixela
cameleiro - caravana
camelo - (quando em comboio) cáfila
caminhão - frota
camundongo - (quando nascidos de uma só vez) ninhada
canção - (quando reunidas em livro) cancioneiro, (quando populares de uma
região) folclore
canhão - bateria
cantilena - salsada
cão - adua, cainçalha, canzoada, chusma, matilha
capim - feixe, braçada, paveia
cardeal - (em geral) sacro colégio, (quando reunidos para a eleição do
papa) conclave, (quando reunidos sob a direção do papa) consistório
carneiro - chafardel, grei, malhada, oviário, rebanho
carro - (quando unidos para o mesmo destino) comboio, composição, (quando
em desfile) corso
carta - (em geral) correspondência, (quando manuscritas em forma de livro)
cartapácio, (quando geográficas) atlas
casa - (quando unidas em forma de quadrados) quarteirão, quadra.
castanha - (quando assadas em fogueira) magusto
cavalariano - (de cavalaria militar) piquete
cavaleiro - cavalgada, cavalhada, tropel
cavalgadura - cáfila, manada, piara, récova, récua, tropa, tropilha
cavalo - manada, tropa
cebola - (quando entrelaçadas pelas hastes) cambada, enfiada, réstia
cédula - bolada, bolaço
chave - (quando num cordel ou argola) molho penca
célula - (quando diferenciadas igualmente) tecido
cereal - (em geral) fartadela, fartão, fartura, (quando em feixes) meda,
moréia
cigano - bando, cabilda, pandilha
cliente - clientela, freguesia
coisa - (em geral) coisada, coisarada, ajuntamento, chusma, coleção,
cópia, enfiada, (quando antigas e em coleção ordenada) museu, (quando em
lista de anotação) rol, relação, (em quantidade que se pode abranger com
os braços) braçada, (quando em série) seqüência, série, seqüela, coleção,
(quando reunidas e sobrepostas) monte, montão, cúmulo
coluna - colunata, renque
cônego - cabido
conta - (quando miúdas) conta, miçanga
copo - baixela
corda - (em geral) cordoalha, (quando no mesmo liame) maço, (de navio)
enxárcia, cordame, massame, cordagem
correia - (em geral) correame, (de montaria) apeiragem
credor - junta, assembléia
crença - (quando populares) folclore
crente - grei, rebanho
depredador - horda
deputado - (quando oficialmente reunidos) câmara, assembléia
desordeiro - caterva, corja, malta, pandilha, súcia, troça, turba
diabo - legião
dinheiro - bolada, bolaço, disparate
disco - discoteca
disparate - apontoado
doze - (coisas ou animais) dúzia
ébrio - V bêbado
égua - V cavalo
elefante - manada
empregado - (quando de firma ou repartição) pessoal
erro - barda
escola - (quando de curso superior) universidade
escravo - (quando da mesma morada) senzala, (quando para o mesmo destino)
comboio, (quando aglomerados) bando
escrito - (quando em homenagem a homem ilustre) poliantéia, (quando
literários) analectos, antologia, coletânea, crestomatia, espicilégio,